terça-feira, 28 de abril de 2009

Basquete do Fla agora é de Macaé

Na tentativa de conseguir sustentar os esportes olímpicos do Flamengo vale tudo. Até mesmo mudar o esporte de cidade. É o que está acontecendo agora com o basquete, que a partir da próxima rodada, jogará no Ginásio Municipal Engenheiro Maurício Soares Bittencourt em Macaé. E não é só isso. Segundo reportagem do SRZD, a equipe passará a treinar por lá também.

O clube vinha fazendo uma grande campanha, especialmente através de sua comunidade, o FlaBasquete, de que o Maracanazinho era a casa do Fla, para conseguir aumentar o público de suas partidas e gerar mídia e receitas para o esporte. Pois agora o clube já está com data para a mudança, dia 12 de maio. Agora, pro público carioca ver um time realmente bom do Flamengo jogando, só viajando pra Macaé mesmo... Já tem gente na comunidade do FlaBasquete protestando contra essa mudança, mas acho que não tem mais jeito.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Leonardo e a venda do Flamengo

O Leonardo agora abriu a boca para criticar o atual modelo de gestão do Flamengo e apontando a venda do clube como solução. Eu não concordo com isso, não quero que o Flamengo seja vendido. Acho que existem outros modelos de gestão possíveis que não passem pela venda do clube.

Só que eu sou eu e o Leonardo é o dirigente do Milan, ídolo da torcida, que já começa a ser visto por ela como o Messias que está chegando para nos salvar. O detalhe disso é que o Milan é o time do Silvio Berlusconi, que é primeiro-ministro da Itália. O Milan dá prejuízo e depende de injeções sistemáticas de dinheiro do Berlusconi para fechar as contas (Berlusconi no Wikipedia em português e em inglês).

No Redação SporTV de hoje ele estava lá falando que o modelo que ele propõe não é o único e tal e quando perguntado sobre o trabalho que vem sendo feito no Inter ele põe em dúvidas se será bem sucedido no longo prazo (10 anos). Ora bolas! Quer modelo mais instável do que o do Milan?! Se o Berlusconi resolve que não gosta mais de futebol o clube acaba praticamente! O Milan é totalmente dependente de uma só pessoa!

É importante eu deixar claro aqui que não defendo o modelo atual de gestão do Flamengo, muito menos as pessoas que estão enriquecendo loucamente às custas do clube por décadas e mandam hoje no Fla. Mas não gosto da idéia de o Flamengo ter um dono e não acho que isso seja garantia de uma gestão competente e de longo prazo. Acho que, qualquer que seja o modelo, o importante é o gestor ter metas claras a cumprir e ter que assumir a responsabilidade por essas metas. Caso não as cumpra, que seja punido, como acontece em qualquer empresa com qualquer gerente. Só que para isso, não necessariamente o clube precisa ser vendido.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Rock de Galpão

Colando aqui o texto que eu publiquei no blog do Don Robalo, a minha banda. Pra não dizer que está igualzinho, troquei o video por uma versão de Vento Negro deles ao vivo em Joaçaba, Santa Catarina.

Quem me conhece sabe que eu tenho um grande apreço pelo Rio Grande do Sul. Por razões que remetem a minha adolescência e, principalmente, por grandes amigos que tenho por lá. O Juninho e a Greici, um casal de amigos meus de lá, de quem sou padrinho de casamento, me presentearam na semana passada com um disco que não sai do toca-cds do carro. É o Rock de Galpão. Mistura de música gaudéria (a música típica do RS) com rock (e um pouco de blues também).

O CD é, no mínimo, muito divertido pelo inusitado da mistura. Eu, que gosto do regionalismo de lá, me amarrei no CD, principalmente nas versões de Vento Negro e Canto Alegretense (duas músicas que eu aprendi a tocar o Lego e com o André, que não é o nosso vocalista e guitarrista, quando estive lá na praia de Curumim no final da década de 90). Pode até ser que esse meu apreço pelo CD tenha um Q de nostalgia (por falar em Q, depois vou ver se escrevo sobre a peça Avenida Q, que vi ontem e também é muito maneira), mas acho altamente recomendável, nem que seja pela curiosidade.

Links para o Rock de Galpão:
MySpace
Youtube
Orkut

E um videozinho deles tocando Canto Alegretense em versão blues, diferente da versão do CD (reparem no comecinho o sotaque da gaúcha falando para gravar essa música, só isso já soa como música para meus ouvidos... hehehe).